A grande dúvida de uma pessoa que tem um perfil empreendedor e posteriormente ser tornará um empresário (a) é quanto de dinheiro deverá ser gasto com investimento e com a temida burocracia para que sua empresa inicie as atividades.
O cálculo do investimento inicial envolve elementos como aspectos como compra de equipamentos, aquisição de espaço, mobiliário, obtenção de tecnologia, como softwares e sistemas, recursos para o trabalho do dia a dia, entre outras questões que podem surgir dependendo da natureza do negócio. Claro que esse valor pode variar muito, então é altamente recomendável que se faça um planejamento
Os custos em média possuem uma grande variação devido a diversos fatores, inicialmente o REGIME TRIBUTÁRIO dever ser considerado, pois ele determina se uma empresa pertence ao Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional e algumas pessoas consideram o MEI (microempreendedor individual) como um regime diferenciado, pois são isentos de tributos fiscais federais (Imposto de Renda, PIS, COFINS, IPI e CSLL).
É fato que os custos que devem ser considerados são principalmente os fixos e os variáveis, neste conceito os CUSTOS FIXOS podemos dizer que são aqueles que estão intimamente ligados a atividade empresarial produtiva, contudo, não acompanham a produção ou quantidade de serviços prestados, assim como não se elevam com o escalonamento das vendas.
Por outro lado, os CUSTOS VARIÁVIES como o próprio nome diz, são alterados de acordo com a elevação da produção de bens ou serviços, por exemplo a compra de insumos para uma máquina que está em plena produção, mas isso não se verifica que o refugo que poderia ser vendido é descartado, essa análise é feita por outro meio.
A necessidade de um acompanhamento cuidadoso de ambos os custos é um fator importantíssimo, pois um descuido pode comprometer a existência da empresa, já que se não tomar o devido cuidado em relação aos custos que são aferidos através de ERP (Enterprise Resource Planning) que em português podemos dizer que o SOFTWARE DE PLANEJAMENTO DOS RECURSOS DA EMPRESA terá prejuízos financeiros.
Da mesma forma que o ERP pode auxiliar no cuidado com os custos o ASSESSORAMENTO CONTÁBIL, evita que os temidos impostos e encargos com folha de pagamento acabem com uma empresa saudável de forma silenciosa, já que caso não ocorra uma correta classificação fiscal e tributária, a contabilização será ineficaz comprometendo a rentabilidade da empresa.
Há ainda os encargos que trabalhistas que uma vez mais calculados erroneamente geram um passivo trabalhista volumoso e com preferência de recebimento até em recuperações judiciais.
Podemos concluir que os custos para se abrir uma empresa são aqueles que compreendem os fixos e variais, mas que acima de tudo deve ter o assessoramento contábil, pois um erro na análise consomem silenciosamente os lucros da mesma que cupins consomem um imóvel silenciosamente e quando menos se perceber há um comprometimento total.